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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Quase um mês após início da campanha, apenas 10% do público-alvo foi vacinado contra a gripe em Dourados

Quase um mês após o início da campanha de vacinação contra a Influenza em Dourados, apenas 11.090 pessoas do grupo prioritário foram imunizadas — o que representa pouco mais de 10% dos cem mil moradores que compõem o público-alvo da campanha. A baixa adesão preocupa autoridades de saúde e acende um sinal de alerta em meio ao avanço dos casos de síndrome respiratória e à superlotação na rede hospitalar do município.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação começou no dia 26 de abril e segue disponível em todas as unidades básicas e no PAM. O secretário de Saúde, Márcio Figueiredo, pede que a população mais vulnerável procure os pontos de vacinação o quanto antes. “Estamos entrando nos meses mais críticos, quando os vírus respiratórios circulam com mais força. A vacina é a principal forma de proteção”, reforça.

O alerta se intensifica diante da situação nos hospitais. A UPA, o Hospital da Vida e o Hospital Universitário já estão com os leitos lotados. Na UTI pediátrica do HU, não há mais vagas: dos dez leitos, seis estão ocupados por crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Com a chegada do outono e a aproximação do inverno, a expectativa é de aumento nos atendimentos por complicações respiratórias. O secretário reforça que a rede de saúde — pública e particular — não tem capacidade para suportar uma alta demanda simultânea por internações. “A vacinação é uma forma de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e, principalmente, evitar quadros graves que exigem hospitalização”, afirma.

A campanha de imunização continua, sendo que os postos funcionam das 7h às 11h e das 13h às 17h, e o PAM das 7h às 17h. 

Público-alvo

A campanha de vacinação abrange crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, integrantes das forças armadas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, funcionários dos Correios, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e idosos com 60 anos ou mais.

Fonte: Dourados Agora

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