Nesta quarta-feira (23), escolas da rede pública municipal e estadual de Dourados e de todo o Mato Grosso do Sul terão suas atividades suspensas devido à paralisação nacional da educação. A mobilização integra a 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com o tema “Escola Pública não é Negócio. É Direito!”. Os pais, no entanto, devem entrar em contato com a escola para certificar se não haverá aula.
Em Dourados, o Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED) organiza um ato público na Praça Antônio João, com início às 8h30. A manifestação reunirá educadores e profissionais administrativos das redes municipal e estadual, além de representantes de Centros de Educação Infantil (CEIMs), para reivindicar pautas como a realização de concursos públicos, valorização salarial, implementação do Piso Nacional para 20 horas do magistério e cumprimento do piso para trabalhadores administrativos da educação .
A paralisação de um dia foi aprovada em assembleia geral realizada pelo SIMTED, como forma de protesto contra a privatização, militarização e desvalorização dos profissionais da educação .
Autonomia das Escolas e Orientações aos Pais
Embora a paralisação seja nacional, cada escola e CEIM em Dourados terá autonomia para decidir sobre a suspensão das aulas. Por isso, há orientação aos pais e responsáveis para que entrarem em contato diretamente com as unidades escolares para confirmar o funcionamento nesta quarta-feira.
Além da mobilização local, delegações de educadores de Dourados participarão de atos públicos e passeatas em Campo Grande, em conjunto com representantes de outros municípios do estado, sob coordenação da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS).
Pautas da Mobilização Nacional
A 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela CNTE, visa denunciar os riscos da privatização, militarização e desvalorização dos profissionais da educação. A programação inclui debates nas escolas, concursos de redação e artes, audiências públicas e a paralisação nacional no dia 23 de abril.
A mobilização também critica projetos como o “Escola sem Partido” e cobra valorização para todos os trabalhadores da educação, especialmente os que atuam sem regulamentação salarial.
Fonte: Dourados Agora